As Algemas III



Como estava cansada, acabei por adormecer também. Mesmo com as algemas a prenderem-me à cama. Era uma posição pouco cómoda, mas tinha-me esgotado completamente. Tão completamente que nem dei pelo José se levantar e sair. Quando acordei estava sozinha na cama, tapada com uma manta e sem as algemas.
Já era noite escura e a casa estava mergulhada em profundo silêncio. Pensei que ele tivesse saído e resolvi ir fazer o Jantar. Vesti o roupão para ir para a cozinha, mas quando cheguei à porta do quarto vi luz no escritório. O José devia estar a trabalhar. Mudei de ideias. Fui pé ante pé até à porta, e espreitei. Lá estava ele, concentradíssimo no computador. Ia surpreende-lo.
Pus-me de joelhos e fui de gatas até ele, sem me deixar ver. O que não foi nada difícil. Entrei por baixo da secretária e dei-lhe um beijo entre as pernas. Estava nu, tal como eu tinha vestido apenas o roupão. E reagiu imediatamente ao meu toque. Tinha o pénis em sentido, parecia que me esperava. A sua reacção limitou-se a um gemido profundo, enquanto abria mais as pernas para me facilitar as manobras.
Não me fiz rogada. Abocanhei-o logo de uma vez e dei-lhe uma mamadela forte. Depois abrandei. Comecei a chupar e a lamber a glande, enquanto me deleitava a vê-la desaparecer e reaparecer no prepúcio. O José gemia, incentivando-me a continuar e eu ia aumentando o ritmo. Ao mesmo tempo, apalpava-lhe os tomates. Oh meu deus, como eu gosto de desfrutar do corpo do meu amor. Ainda para mais que sei que ele também adora.
Meti então aquele pau grosso e duro na boca, outra vez. E comecei a mama-lo, sofregamente. Num ritmo certo e cada vez mais intenso, fodi a minha boca sem pudor. O José segurou-me a cabeça, empurrando o pénis cada vez mais para dentro. Chegava-me à garganta e entrava por ela adentro. Escorria-me baba pelos cantos da boca e toda a sua zona genital estava impregnada de mim. Senti-lhe o orgasmo.
Chupei com mais e mais força e ele deu-me o seu sémen na língua. Engoli tudo, olhando-o com malícia.
Depois, ele puxou-me para que eu me sentasse no seu colo e beijamo-nos por um longo tempo, saboreando a fragância do sexo.
Por cima do ombro dele, vi que o computador estava ligado num site de sexo e de repente, tive uma ideia. Havia um link onde se podia entrar e fazer sexo perante a camara, para que outras pessoas vissem em tempo real.
Levantei-me, fazendo ar de mistério e saí do escritório. O José não disse nada. Há momentos em que a comunicação entre nós não precisa de palavras. Ficou apenas a apreciar o corpo que eu lhe exibia com volúpia.
Voltei passados poucos minutos e então ele percebeu claramente as minhas intenções, dando-me a entender que alinhava. Eu tinha ido buscar duas mascaras que uma vez tínhamos usado num baile de fantasias, organizado por uns amigos. Tirou-mas da mão e iniciou um jogo sensual que culminou com os nossos rostos cobertos.
Posicionei o computador de modo a que a webcam nos apanhasse e cliquei no link que a ligava. Estávamos prontos a exibir-nos para o mundo.
Fui para cima da secretária e pus-me de quatro. Ia oferecer o meu cuzinho ao José para ele comer perante o mundo. Mas ele não fez o que eu esperava. Em vez de ir para o cu, foi para a minha vagina. Encostou-lhe a cabecinha e começou a esfregar ritmadamente. Aquilo provocou em mim um choque que me percorreu o corpo e me fez soltar um grito de prazer. O José aproveitou o momento para me penetrar fundo, começando a foder-me intensamente. Eu acompanhava-o com movimentos de ancas e no monitor surgiam alguns comentários lascivos, não nos deixando esquecer que estávamos num acto de exibicionismo.
Atingimos um ritmo frenético e com o orgasmo eminente, eu preparava-me para uma explosão. Mas o José parou sem me deixar aliviar. Muito devagar, tirou o pau da cona e encostou-o ao cu. Deslizou-o na entrada para lubrificar, ao mesmo tempo que me enfiava dois dedos na vagina. Eu já estava louca e implorava para ele me enrabar. Então ele empurrou o caralho todo para dentro do meu cu. Fodeu e retorceu os dedos na vagina. Até que nos viemos num orgasmo sincronizado.
Comentários em forma de aplausos apareceram no écran do computador.
O José puxou-me para o seu colo e fechou o site. Tirámos as máscaras e beijamo-nos apaixonadamente. Tínhamos partilhado a nossa primeira experiência exibicionista e a nossa cumplicidade estava mais forte.


                                                                                  José do Arco e Maria Flor 

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