Domingo de
manhã e o dia estava esplendido. Acordei serena, com o sol a bater na vidraça.
O José ainda dormia. Tínhamos tido uma noite agitada com o jantar de
aniversário de um amigo e então resolvi deixa-lo descansar. Não é que não me
apetecesse acorda-lo com um belo broche, pois estava nu e o seu pénis ali mesmo
à disposição era uma tentação, mas não, ele tinha mesmo descansado muito pouco.
Levantei-me, vesti uma t-shirt dele porque
também eu estava nua e fui à janela. Havia muita gente a andar de um lado para
o outro, desfrutando da bela manhã e eu fiquei a observar, perdida nos meus
pensamentos. Em algum instante, comecei a sentir algo quente e macio entre as
minhas pernas. Algo que gentilmente se esfregava na minha vagina, abria os
grandes lábios e continuava. Atingia-me o clitóris. Eu gemi e abri-me num claro
acolhimento àquele prazer. Umas mãos ágeis acariciaram-me as mamas e eu ajeitei
o corpo de modo a sentir as caricias mais intensamente. Uma onda de êxtase
percorria-me as entranhas. Era um prazer indiscritível, mas também uma necessidade
de mais. Uma urgência de ser possuída pelo meu homem. O meu macho que é um
mestre nas artes da paixão.
Comecei a
pedir-lhe que me penetrasse. Que entrasse em mim sem mais demora. Mas ele não
atendeu as minhas preces e isso enlouqueceu-me. Comecei a choramingar e a gemer
sem querer saber onde estava. Um casal que passava na rua olhou para cima e
sorriu entre si com olhar cúmplice.
O José
começou então a empurrar o pénis devagar, bem devagar. Fazendo-me sentir cada
centímetro da minha vagina a ser pressionado, preenchido, acariciado. Balancei
as ancas em ritmo sincronizado com o dele, enquanto o seu pau duro avançava na minha
gruta das mil e uma sensações de prazer. Bateu no fundo, lá bem no fundo.
Arrancando-me incontroláveis gemidos de paixão. Aumentou o ritmo. Com estocadas
fortes, fodeu-me como um leão. De repente, eramos animais insaciáveis na busca
da plenitude. Completamo-nos assim num orgasmo abundante, sentido e partilhado.
De
seguida, fomos para o duche, com a certeza que não ficaríamos por ali…
José
do Arco e Maria Flor
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